domingo, 31 de janeiro de 2010

BMW Sauber e Renault F1 Team

Olá pessoal,
Bom domingo a todos, desde já!

“Bom domingo” que já começou com grandes novidades para nós, fãs de F1.

Conforme informamos aqui, hoje foi o lançamento dos carros para 2010 de duas equipes, BMW Sauber e Renault.

Ambas aproveitaram que já chegaram em Valência para os testes que começam amanhã para fazer as devidas apresentações por lá mesmo!

Além do Renault R30, a equipe anunciou o novo companheiro de Robert Kubica e, como todos já desconfiavam, a vaga ficou mesmo com o russo Vitaly Petrov.
Petrov torna-se o primeiro piloto russo da história da F1 e isso acontece devido ao novo “sócio” da equipe, o grupo de investimentos Geni que também é russo.

Não havia motivos pra ser outro piloto. Em uma F1 com assentos cada vez mais disputados com seduções aos bolsos das equipes, nada mais justo que o principal investidor da equipe escolher alguém rico e de sua nacionalidade.

Assim como a MercedesGP, a Renault apresentou hoje apenas a nova pintura que será utilizada em 2010. O carro utilizado na apresentação era o R29, modelo utilizado pela equipe na temporada de 2009 quando contava com Fernando Alonso e Nelsinho Piquet em sua equipe e que na metade da temporada, passou a contar com Romain Grosjean no lugar do brasileiro.

O R29 obteve apenas um pódio com Alonso no GP de Cingapura durante a temporada passado sem nenhum outro resultado expressivo. Será o seu sucessor, o R30, mais bem sucedido na nova temporada?

A pintura do R30 é um caso a parte!
Além da ótima combinação de cores, a sensação de nostalgia ao ver seus novos traços trará boas recordações de épocas mais felizes da F1 em geral.

Se eu já estava apaixonado pelas novas pinturas de MercedesGP, Ferrari e McLaren, a Renault veio com a pintura que, na minha opinião, tem grandes chances de ser a mais bonita do grid devido ao conjunto da obra.

Esperamos que os resultados da nova Renault sejam equivalentes as lembranças que teremos de outras épocas!

Do lado da Sauber, o C29 veio de forma simples e discreta. Com uma carenagem praticamente em branco, apenas com os nomes dos pilotos, nenhum logo de patrocinador ou mesmo da equipe.
A pintura do bico ainda lembra as linhas utilizadas na época da BMW, porém com a substituição do azul pelo preto.

Assim como a Ferrari, a Sauber preferiu esconder o seu difusor duplo no lançamento deixando pra amanhã a apresentação do mesmo.

Acredito que essa não seja a pintura final da equipe que deve ter os logos de seus patrocinadores acrescidos nos espaços da carenagem, mas pelo que já vimos, o carro é simples demais!
Mas a BrawnGP também era, e já sabemos o resto desta história.

A equipe também optou por um bico dianteiro mais alto e, se comparamos com o bico da nova McLaren, teremos o bico mais alto de toda F1 até aqui.

O ponto alto e curioso do lançamento da Sauber pra mim, foi a dupla de pilotos.
Peter Sauber deu a chance que todos nós gostaríamos de ver uma equipe dar para Kamui Kobayashi. O japonês voador que, em duas corridas em 2009 (Brasil e Abu Dhabi), fez mais do que muitos pilotos que estão na F1 há anos.

Durante o ano de 2010, acredito que veremos o verdadeiro Kamui pilotando. Pelo pouco que o vi na GP2, sempre foi arrojado e destemido, mesmas características apresentadas em ambas as suas apresentações na F1.
Jenson Button que o diga, já que o campeão do mundo foi vitima de Kobayashi nas duas etapas em que o japonês participou.

Pedro De La Rosa estava visivelmente feliz por retornar a um cockpit de F1 para disputar o campeonato e não mais apenas para testar. Declarações do tipo “finalmente volto a me sentir um piloto de verdade” mostraram que Pedro vem bastante motivado para essa temporada. Junto com Michael Schumacher e Rubens Barrichello, De La Rosa é um dos pilotos mais velhos do grid com 39 anos de idade.

Deixo agora algumas imagens dos novos carros da temporada 2010.
Voltaremos durante a semana com coberturas sobre os testes de Valência e continuaremos com participação ativa durante todo o dia em nosso twitter.

Vale lembrar que, a partir de amanhã, dia 1º de Fevereiro, Ferrari, McLaren, Williams, MercedesGP, Sauber, Renault e Toro Rosso entram na pista para as primeiras atividades da temporada 2010 de Formula 1!

Obrigado a todos pela atenção neste domingo que começa ensolarado!

Muita velocidade e F1 para todos nós em 2010!

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A nova pintura do Renault R30 apresentada junto R29, carro de 2009! Veremos o novo carro amanhã assim como o da MercedesGP.

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Apresentação da nova pintura e dos pilotos. Na foto, Robert Kubica e Vitaly Petrov.
Curiosidade: Em 2010, os pilotos da Renault utilizarão macacões da OMP. A equipe tinha a Puma como fornecedora de roupas desde 2006.

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Pedro De La Rosa, Peter Sauber e Kamui Kobayashi. A BMW Sauber e seu C29.

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Bico da nova Sauber C29 é um pouco mais alto do que o bico do MP4/25 da McLaren. O que vocês acham?

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Assim como as demais equipes, difusor duplo escondido. O que veremos amanhã?

Crédito das Imagens: Blog do Capelli, F1 Fanatic, F1 Mania e Grande Prêmio.

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Vodafone McLaren Mercedes

O mais estranho por ser o mais diferente!

É assim que começo a definir o no MP4/25, carro da McLaren para a temporada 2010.

Diferente em termos aerodinâmicos pois em layout visual, a McLaren é a equipe com menos alteração desde 2007 quando firmou parceria com a Vodafone.

Desde então, os carros e todos os outros materiais como as roupas da equipe permanecem inalteradas. Isso pode ser visto como sucesso se considerarmos que os parceiros da equipe seguem os mesmos desde então.

Minha idéia (e opinião) aqui é que, desde 2007, todos os carros lançados pela McLaren são idênticos visualmente.

Assim como a Ferrari, os prateados resolveram apostar nas idéias bem sucedidas em 2009 de Adrian Newey com uma tampa de motor bigorna como o visto no ano passado na Red Bull.
Além da “bigorna”, a McLaren trouxe também o bico alto de Newey e que também vimos ontem na Ferrari F10.

Entretanto, as novidades técnicas não param por ai.
Uma entrada de ar do radiador nova com um formato diferente. Me corrijam se eu estiver errado, mas acredito que nenhuma equipe já usou uma entrada com este formato.

Tivemos também neste lançamento que, ao que pude perceber, não foi tão pomposo como o da Ferrari e o da Mercedes já que a McLaren prefere apostar no mais discreto, a já tradicional brincadeira com as fotos de celular entre os pilotos.

Desta vez, ao que pude notar, Jenson Button e Lewis Hamilton brincaram com iPhones durante a apresentação do carro.

Jenson Button parecia empolgado com a nova equipe e Lewis Hamilton com uma pitada de ciúmes ao ver o numero 1 estampado no carro exposto mas já sabendo que este não pertencerá ao seu monoposto, já que Jenson Button é o campeão de 2009.

Lewis pôde sentir o gostinho de usar o carro numero 1 em 2009. Já a McLaren chega ao segundo ano consecutivo com o numero em seu carro mas esta sendo a terceira temporada (2007, 2009 e 2010) nos últimos 4 anos (de 2007 a 2010).
Apenas em 2008 o numero esteve na Ferrari junto a Kimi Raikkonen, campeão de 2007 em cima dos carros prateados – Alonso e Hamilton.

Junto ao carro, estiveram presentes na apresentação os capacetes dos pilotos.
Lewis Hamilton não alterou absolutamente nada em seu layout original, também desde 2007.
Jenson Button deixou de lado o amarelo utilizado em 2009 como homenagem as cores da BrawnGP e voltou ao seu desenho tradicional, também sem nenhuma alteração extra.

Em época em que diversos pilotos mudam seus desenhos ano após ano, encaro como uma atitude extremamente positiva destes dois pilotos ao manterem seus desenhos.
Desta forma, Hamilton, Button e a McLaren, permanecem como a equipe mais tradicional da F1 – pelo menos tratando-se de apresentação visual.

Domingo, dia 31/01, teremos a apresentação das equipes Renault e Sauber. Estaremos presentes também nestes lançamentos.

Obrigado a todos e fiquem com algumas imagens da McLaren 2010.

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Os capacetes de Jenson Button e Lewis Hamilton, respectivamente.

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Hamilton e Button revelando o MP4/25 para o mundo.

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O carro e seus pilotos.

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Vodafone McLaren Mercedes - MP4/25.

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A já tradicional brincadeira com os celulares. Desta vez, com iPhone.

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A diferente entrada de ar da nova McLaren.

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Lewis Hamilton matando a saudade do numero 1.

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Detalhe da asa dianteira do novo MP4/25.

Comparativo 2009 X 2008 X 2007:

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MP4/24 – 2009.


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MP4/23 – 2008.

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MP4/22 – 2007.

Algum diferença marcante nas pinturas?

Crédito das imagens: UOL Esporte e Google Imagens.

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Scuderia Ferrari Marlboro

A principio o nome pode até soar estranho para quem acompanhou no final do ano passado, a mini-novela envolvendo Alonso, Raikkonen e Santander dentro da Ferrari.

Quem viu as primeiras imagens do novo carro em filmagens para o novo patrocinador no começo do mês também pode estranhar o titulo deste post.

Esta estranho, mas não esta errado!

Apesar da chegada do Santander, a Philip Morris, através da marca Marlboro continua sendo o patrocinador principal da Scuderia vermelha de Maranello.

Seu logo continuara exposto nos carros, macacões, roupas, capacetes e bonés da equipe através do “código de barras” que foi implantado em 2007 e, aparentemente, agradou os investidores com a “propaganda através de mensagem subliminar”.

Apesar de tudo isso, não viemos aqui para falar sobre os patrocínios da Ferrari (Que não são poucos e muito menos modestos) e sim para falar do lançamento do modelo da equipe de Fórmula 1 para 2010, o F10.

Com o lançamento de hoje em Maranello, a Ferrari torna-se a primeira equipe a mostrar de fato o modelo para esta temporada considerando que a MercedesGP apresentou apenas a nova pintura junto ao carro da BrawnGP de 2009.

As impressões que tive ao ver o vídeo de apresentação e as fotos, é a de um carro muito parecido com o RB5, modelo da Red Bull utilizado em 2009. Mais pelo design aerodinâmico do que qualquer outra coisa.

O projetista da Ferrari deve ter se empolgado com o sucesso do modelo 2009 de Adrian Newey.

O carro é muito bonito. Sem contar o já tradicional e característico vermelho, o branco retorna aos carros nos aerofólios traseiros e dianteiros para destacar o logo do Santander, que também tem como cor principal o vermelho.
Assim, o novo (e um dos principais) patrocinador da equipe ganhar o maior destaque possível no carro já que, além dos aerofólios, estampa também o espelho retrovisor e logo ao lado do logo principal da Ferrari na lateral do cockpit.

Na apresentação, todos os integrantes principais da equipe da Ferrari estavam presentes como Stefano Domenicali, Felipe Massa e Fernando Alonso assim como os pilotos reservas Luca Badoer, Marc Gene e Giancarlo Fisichella.

Nos discursos, palavras já esperadas como Massa dizendo que esta mais forte do que nunca depois do acidente, Alonso reforçando a felicidade de fazer parte da família Ferrari, Domenicali ressaltando o quanto a dupla de pilotos para 2010 é forte e Montezemolo reforçando que os objetivos da Ferrari para 2010 são os mais vitoriosos possíveis.

O que a Ferrari não contava seria a primeira derrota logo após o lançamento do carro.
Devido ao mal tempo em Fiorano, em uma das pistas particulares da Ferrari, o primeiro Shakedown programado para ser feito na pista por Felipe Massa teve que ser adiado.

Estas primeiras voltas do F10 serão feitas assim que o tempo permitir. Sendo assim, a previsão é que andem com o carro antes do inicios dos testes em Valência.

Vamos torcer!

Não esqueçam que amanhã teremos o lançamento do novo carro da McLaren. O Blog Paddock Info trará suas impressão também das novidades da equipe de Woking.

Ao longo do dia, novidades sobre a Ferrari e também sobre a Fórmula 1 em 2010 pelo twitter @paddockinfo.

Obrigado a todos e até amanhã.

Deixo agora algumas imagens do lançamento de hoje:

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Felipe Massa e Fernando Alonso, respectivamente. Dupla de pilotos da Scuderia Ferrari para 2010.

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Lançamento da Ferrari – F10 – em Maranello, Itália.

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Fotos divulgadas pela Ferrari do novo F10.

Créditos das Imagens: Grande Prêmio e F1 Fanatic UK 

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Mercedes GP Petronas Formula One Team

Olá pessoal,
Boa tarde!

Como prometido, cá estou eu de volta para falar do que sempre gostamos de falar: Fórmula 1!!!

Essa época de inicio de ano é uma maravilha: Lançamentos de novos carros, pilotos, equipes e pinturas!

Hoje, dia 25 de janeiro de 2010, além do aniversário da cidade de São Paulo, também foi o dia de lançamento das novas cores da MercedesGP (Antiga BrawnGP).

A apresentação aconteceu em Stuttgart na Alemanha e contou com a presença de toda a cúpula da Mercedes além dos dois pilotos titulares, Nico Rosberg e Michael Schumacher.

O carro utilizado na apresentação nada mais é do que o BGP001 de 2009 utilizado pela própria BrawnGP que foi vendida para a Mercedes, com as novas cores e logos dos patrocinadores da nova escuderia.

Eu, particularmente, achei a nova pintura bem interessante com as cores prata e preto sendo muito bem utilizadas, com a companhia discreta, porém muito bela do verde-piscina. Alguns detalhes em vermelho deixaram o carro ainda mais charmoso.

O logo principal da Mercedes foi um toque especial que colocaram na carenagem em cima do motor. Apenas uma tarja preta com o titulo da construtora deu um toque característico a pintura do carro.

A felicidade estampada no rosto de Schumacher pelo seu retorno as pistas mostra claramente quais são seus objetivos para essa temporada: Vencer tudo o que for possível!

E quem imaginou diferente quando ele anunciou o fim de sua aposentadoria para voltar as pistas?
Eu tinha certeza disso desde o inicio!

Nico Rosberg era outro que parecia estar muito feliz e realizado por estar pela primeira vez em uma equipe de ponta de verdade.
Desde sua estréia na Fórmula 1 em 2006, correu sempre pela Williams em uma época que não lembrava o que a equipe já foi um dia.

Ross Brawn mostrava aquela sua já conhecida postura firme de que esta mais do que confiante para a nova temporada.

E não teria como ser diferente: Apoio incondicional da Mercedes-Benz, Michael Schumacher novamente ao seu lado, atual titulo de construtores da F1 em sua temporada de estréia.

Tudo isso deixa Ross Brawn muito animado!
E eu também!

Eu já defendia a teoria, desde o ano passado, que 2010 teria tudo pra ser uma das melhores temporadas dos últimos anos, e com todas as novidades e anúncios que surgiram, acho que eu estava mais do que certo!

O novo carro da MercedesGP, o MGPW01 será oficialmente apresentado apenas na próxima segunda-feira, dia 1º de Fevereiro em Valência, quando começam os primeiros testes coletivos da atual temporada.

Lá conheceremos o poder deste novo carro e a interpretação de Ross Brawn do novo regulamento da F1.

Como sempre, coisas boas a caminho.

Voltaremos em breve com mais lançamentos para a temporada 2010.

Obrigado a todos pela companhia.

Fiquem com algumas imagens do evento de lançamento da Mercedes.

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MercedesGP Petronas Formula One Team – BGP001 (BrawnGP) vestido de MGPW01 (MercedesGP).

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Ross Brawn, Dieter Zetsche (CEO da Daimler Group – Dona da Mercedes), Nico Rosberg, Michael Schumacher, Robert Haug e Nick Fry.

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Nico Rosberg e Michael Schumacher e a nova pintura do aerofólio traseiro da MercedesGP.

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Apresentação oficial da nova pintura e patrocinadores da MercedesGP.

Créditos das imagens: Álbum de fotos do portal Grande Prêmio.

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sábado, 23 de janeiro de 2010

Paddock GP – A Equipe de Kart

Olá pessoal,
Como estão?!

Depois de quase dois meses ausente do blog, retorno para falar de um assunto muito interessante além da Fórmula 1.

Sabemos que o blog especializou-se em Fórmula 1 apesar da proposta inicial não ser essa. Foi meio inevitável falar mais de F1 por aqui do que qualquer outro assunto, afinal, a paixão principal dos “colaboradores” do blog é esta categoria.

Mas hoje venho para falar de um novo assunto e mostrar que a F1 não é o único tema que Cataldo e Hermano tem em comum.

Como bons amantes da velocidade, temos como hobbie de maior paixão o Kart amador. Ambos já temos experiências em campeonatos deste tipo de kart e correremos em 2010 um campeonato que será disputado todo na cidade de São Paulo e no Kartódromo de Interlagos.

Esta pista fica junto ao autódromo e receberá todas as 11 etapas do 2º Campeonato da Kart Masters – Entidade que acolherá a equipe PaddockGP na temporada 2010.

Convido todos a acompanharem esta temporada sempre com relatos e descrições de nossa participação aqui no blog a cada etapa. Além disso, quem quiser ir assistir alguma corrida ao vivo no kartódromo será muito mais do que bem-vindo por lá.

Todos que acompanham o blog já conhecem o Fernando e o Claudio como amantes da velocidade através de seus textos e opiniões sobre a própria F1 e eu os convido agora a nos conhecerem melhor como pilotos, por mais amadores que sejamos, mas pilotos.

Após alguns treinos de pré-temporada com performances animadoras, iremos confiantes de alcançarmos bons resultados durante este campeonato.

Deixamos algumas imagens de nossa equipe para conhecimento de todos e uma pequena apresentação de cada um para seu respectivo desenho de capacete!

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Logo da equipe.

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Dupla de pilotos da PaddockGP: Claudio Hermano (Azul) e Fernando Cataldo (Preto).

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Capacetes de Hermano e Cataldo, respectivamente.

Claudio Hermano:
“Quando eu comecei a andar de kart, eu corri atrás de um capacete, e comprei um todo preto, depois comecei a pesquisar sobre pinturas de capacete e fazia desenhos numa folha sulfite.
Naquele mesmo mês, saiu uma edição da revista Racing com uma matéria sobre o Luciano Burti.
Nesta época ele estava testando a Jaguar, e a revista deu foco no seu trabalho naquela oportunidade.
Quando comprei a revista, tomei um choque. A pintura do capacete dele na Jaguar estava diferente do habitual. Quando fui na matéria, fiquei MARAVILHADO com a bela pintura. Achei lindo e fiquei super motivado em ver o Luciano na F1 com aquele capacete porém, inexplicavelmente, ele não usou aquela pintura e preferiu voltar ao seu desenho original, que por sinal, é feia - na minha opinião.
Depois de muito criar e pouco gostar, acabei adotando a pintura do Burti que vi na revista.”

Fernando Cataldo:
“Por ter como ídolo maior, Ayrton Senna, a cor amarela sempre foi muito presente quando o assunto ‘capacete’ surgia nas conversas.
Por gostar cada vez mais de ir as pistas, chegou uma hora que era inevitável considerar uma pintura própria para o meu capacete e com certeza a cor amarela estaria mais do que presente.
Ao pensar em um layout que combinasse comigo, pensei em um outro grande piloto que admirava, Kimi Raikkonen e me inspirei em seu desenho de 2007 (uma das melhores decisões de campeonato que já vi com Raikkonen campeão) para elaborar o meu próprio.
Unindo elementos dos meus dois pilotos favoritos, Ayrton Senna e Kimi Raikkonen, havia encontrado o layout perfeito para o meu capacete.
Além destes itens, alguns detalhes ainda estão presentes na pintura, mas esses ficam pra uma próxima conversa.”

Fotos:
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Esperamos muita torcida de todos para esse campeonato!

Quem vai virar fã?

Obrigado a todos e em breve voltarei com mais textos sobre a Fórmula 1.

Créditos das imagens: Arquivos pessoais.

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Ronnie Peterson - O Acrobata

Fazendo curvas de lado e manobras espetaculares, o sueco Ronnie Peterson conquistou todos os torcedores da Fórmula 1 dos anos 70, mesmo sem ter sido campeão

Na opinião de vários fanáticos mais velhos, ele continua sendo o melhor e mais impressionante piloto de todos os tempos. A pilotagem arrojada e agressiva do sueco Ronnie Peterson ainda deixa saudades em quem acompanhou a Fórmula 1 dos anos 70. Sempre com o pé no fundo do acelerador e frequentemente atravessando seu carro nas curvas, Peterson foi o piloto-show da F1 enquanto correu. Não por acaso, os fãs mais alucinados são capazes de se envolver em horas de discussão comparando Peterson com Gilles Villeneuve. Raramente se chega a algum consenso sobre quem foi melhor ou mais espetacular.


Ronnie Peterson, sueco, foi vice campeão mundial duas vezes.

Na primeira vez que veio ao Brasil, no final de 1971, Peterson já arrebatou uma legião de fãs. Naquele ano, ele havia conquistado o título europeu de F2 e o vice-campeonato de F1, atrás apenas de Jackie Stewart, e disputaria um torneio internacional de F2 que teria a participação de várias feras da F1 - incluindo Emerson Fittipaldi. Peterson já era uma das atrações e provocou várias surpresas. Primeiro, pelo próprio visual: flácido, com tendência à obesidade e com as mãos finas como as de uma senhora bem tratada. Na época, ainda não existiam pilotos com preparo físico digno de um Arnold Schwarzenegger: a preparação física recebia uma atenção bem menor que hoje. Só que Peterson nem ligava para isso e era um preguiçoso assumido: "Se posso fazer algo sentado, por que vou fazer em pé? Se posso fazer deitado, por que vou ficar sentado?".


  Ronnie não era de distribuir risadas mas dentro das pistas, mostrava das suas...

A outra surpresa veio na pista. No primeiro treino para essa corrida, o sueco esquentou o motor, percorreu o traçado em ritmo de estudo e, já no fechamento dessa primeira passagem (lembre-se que ele nunca havia andado em Interlagos), passou pela cronometragem já em ritmo de classificação - e, para delírio do público, o March amarelo fez as curvas 1 e 2 com o pé quase embaixo. Ao chegar na curva do sol, deu uma atravessada digna de um piloto de rali - controlada, como todas as outras, com extrema habilidade. Uma aliviada no acelerador, um contra-esterço e... pé no fundo. Foi o suficiente para a torcida passar a esperar um duelo fantástico entre Emerson e Peterson. Na corrida, o duelo realmente aconteceu - e acabou com Peterson abandonando a prova com seu carro quebrado e voltando aos boxes a pé, sob aplausos do público que lotava Interlagos. Daí em diante, a grande expectativa dos GPs do Brasil passou a ser o duelo entre o comedido Emerson e o arrojado Peterson. Não raro, via-se alguém torcendo para os pilotos brasileiros, mas admirando e até esperando sinceramente uma vitória de Peterson.


Peterson e Emerson foram bons amigos

Peterson era considerado mascarado por muitas pessoas. Tinha amizade com vários pilotos (uma das mais sólidas era com Emerson, nota-se pela foto acima), mas estava sempre calado e era raro vê-lo sorrindo. Quem o conheceu, entretanto, garante que o sueco era apenas tímido e introvertido. Não era raro sair para jantar com Emerson ou com François Cévert, outro grande amigo dos tempos de F3. Tinha tão pouca noção do quanto valia como piloto que, certa vez, apareceu na March (onde defendia as equipes de F1 e F2, em 1971 e 1972) com um enorme bordado de um novo patrocinador no macacão. O tal patrocínio vinha de uma empresa que havia lhe presenteado com um (um!) cortador de grama.
Tamanha simplicidade pode ser explicada pelas origens de Peterson. Filho de um padeiro em Örebro, Peterson começou a correr aos 15 anos, com um kart construído pelo próprio pai. A pilotagem ousada tem outra explicação: na adolescência, Peterson adorava ir com sua bicicleta até um terreno perto de sua casa, onde passava horas, brincando de motocross: "Uma vez, caí de frente e fiquei só com o guidão na mão".
Depois do kart, nada mais natural que a ascensão de categorias. Foi campeão sueco de F3 em 1969 e no ano seguinte já estava na F1, onde estreou em Mônaco com um March - terminou em 7º lugar. Em 1971, Peterson foi vice-campeão mundial sem ter vencido nenhuma corrida. 


  Em 1971, veio o primeiro vice campeonato a bordo de um March 

Só em 1973, já na Lotus, é que o sueco conseguiu suas primeiras vitórias. Corria ao lado de seu amigo Emerson Fittipaldi - uma amizade que continuou inabalada mesmo com as intrigas de Colin Chapman, que pretendia "baixar a bola" de Emerson favorecendo Ronnie, para não lhe pagar um salário maior. Em 1974, Peterson ganhou mais três corridas, mas o bom relacionamento com a Lotus não durou muito mais. Na temporada seguinte, os velhos Lotus 72 já eram carros pouco competitivos, numa situação agravada pelo corte de patrocínio imposto pelos cigarros John Player Special. No começo de 1975, Peterson começou a negociar com a Shadow (experimentou o banco nos boxes de Interlagos, na frente de todo mundo), mas a Lotus tinha contrato a favor e impediu a mudança. Só restou a Peterson continuar com Chapman, num ano péssimo para a Lotus.
Para a temporada de 1976, a Lotus construiu um novo carro, que desagradou a Peterson desde os primeiros testes. O sueco ainda disputou o GP do Brasil pela Lotus, mas na corrida seguinte já estava ao volante de um March - com o qual venceu pela terceira vez o GP de Monza, consagrando-se como um dos maiores vencedores naquela pista. No ano seguinte, Peterson pilotaria o Tyrrell de seis rodas, que havia vencido um GP e prometia bons desempenhos. Não foi o que aconteceu: o carro perdeu desempenho e o estilo de Peterson mostrou-se inadequado para a concepção do carro. "Só lamento que o Peterson tenha pilotado para a gente num ano tão ruim", diria Ken Tyrrell anos mais tarde.


  Ronnie Peterson e a Lotus 72


Depailler sendo seguido por Ronnie - o Tyrrell de 1977 foi um pesadelo para seu arrojo.

Três temporadas seguintes com resultados magros foram suficientes para Peterson ser considerado um piloto acabado. Virtualmente sem carro para 1978, ele precisou de um patrocínio de cerca de US$ 500 mil (uma quantia assombrosa para a F1 da época) para voltar à Lotus. Precisou também aceitar uma imposição de Chapman: nunca prejudicar o primeiro piloto da equipe, Mario Andretti. Venceu dois GPs, mas quando Andretti estava á frente só lhe restava escoltar o ritmo do norte-americano - muitas vezes diminuindo seu próprio ritmo.
Insatisfeito com a situação e se sentindo humilhado pela equipe, Peterson iniciou conversações com a McLaren para a temporada de 1979. Chegou a Monza, onde seria disputado o GP da Itália, ainda em condições matemáticas de ser campeão, mas sem a menor esperança de ter alguma ajuda da equipe para isso. A prova aconteceu no dia da própria corrida: depois de um acidente no warm-up, onde destruiu seu Lotus 79, Chapman obrigou Peterson a largar com o modelo 78, do ano anterior. A intenção de Chapman, além de preservar o 79 pronto para Andretti em caso de alguma eventualidade, era diminuir as chances de Peterson entregando-lhe um carro mais antigo.
A preparação apressada do Lotus 78 teve sua contribuição para a morte de Ronnie Peterson. Na largada, o diretor de prova, Gianni Restelli, errou totalmente ao acender a luz verde antes que os últimos carros parassem no grid - na época, ainda não havia o procedimento de só autorizar a partida depois que um comissário atravessasse a pista com uma bandeira verde. O resultado disso foi uma largada confusa, já que os carros do fundo do grid arrancaram em velocidade, enquanto os pilotos das primeiras filas não tinham sequer engatado a primeira marcha. Um bolo de carros chegou emparelhado a um ponto aonde a reta dos boxes afunilava de 40 para 12 metros de largura, e aí começou a tragédia.



 GP da Itália 1978 - Largada caótica e a batida do carro de Peterson...


...tentativa dos bombeiros de apagar o incêndio nos carros


...incêndio apagado, os destroços do carro de Ronnie Peterson...


...o piloto é socorrido com vida porém com fraturas multiplas em suas pernas...



...no dia seguinte, por causa de uma embolia causada pelo acidente, Ronnie Peterson falece aos 34 anos de idade.


Na época acusou-se Riccardo Patrese de ter forçado a ultrapassagem sobre James Hunt, que foi jogado para cima de Peterson. Este bateu no guard-rail esquerdo, atravessou a pista e bateu no outro lado, voltando para o asfalto já com o carro em chamas. Na confusão, o italiano Vittorio Brambilla foi atingido na cabeça por um pneu de outro carro, sem maiores consequências. O socorro foi rápido e Peterson nem se queimou muito. O problema eram as fraturas múltiplas nas pernas: levado para um hospital de Milão, ele teve o pé esquerdo amputado e os médicos tentavam evitar a amputação da perna direita. No dia seguinte, Ronnie Peterson morreu devido a uma embolia (entrada de gordura no sangue). Culpa de vários fatores, mas um depoimento de Hunt mostrou um dado revelador: "Antes de bater, percebi que Peterson estava quase parado, como se o motor tivesse falhando".
Dá para concluir que, se estivesse um pouco mais rápido, Peterson teria escapado sem nenhum dano das séries de batidas.


Bengt Ronald Peterson em números

  • Campeão Sueco de Kart ( 1963 e 1966 )
  • Campeão Sueco de F3 ( 1969 )
  • Campeão Europeu de F2 ( 1971 )
  • 123 GPs Disputados
  • 10 Vitórias
  • 14 Poles
  • 9 Melhores Voltas
  • Vice Campeão Mundial de F1 em 1971 e 1978 

Estátua de Ronnie Peterson em sua cidade natal - Örebro - Suécia. Para Sempre, Imortal!

Texto extraído da Revista Racing ( http://racing.terra.com.br/ )
Ano 2 - Edição 17
Por Luiz Alberto Pandini e Marcus Zamponi
Fotos créditos www.google.com.br/images